segunda-feira, novembro 13, 2006

Sons e Rimas! Parte 1: Placebo


Seguinte, meu negócio é poesia. Minha escolha na vida foi a música, meu ganha-pão é música, mas não qualquer música. Não é o jazz, nem os clássicos, nem mesmo os discos - chatos pra ca... - de guitarristas (instrumento que toco). Tamos chegando...o lance é a canção. Porque canção é um poema musicado, é uma mistura, não é música. Volto a isso semana que vem, e sem mais blablas, vamos ao que interessa: olha essa letra do Placebo e diz se não arrepia os pelos...

'I'm unclean, a libertine, and every time you vent your spleen I seem to lose the power of speech,you're slipping slowly from my reach you grow me like an evergreen you've never seen the lonely me at all'

trecho de Without You I'm Nothing, do disco de mesmo nome, Virgin, 1998

tradução muito tosca by me:

Sou um imundo, um libertino, e toda vez que você vomita sua frustração eu sinto que perco a fala, você éstá escorregando aos poucos do meu alcance, você me acha eterno, você nem passou perto de ver minha solidão.

Dá pra ouvir neste site, embora toque só um trecho é exatamente esse que citei. Melhor ainda é essa versão no You Tube com participação matadora do David Bowie.

O disco saiu no Brasil, vale a pena (os roqueiros alternativos idolatram, e com razão).